SEMPRE DEPOIS

Na última sexta feira, assistindo o noticiário não pude deixar de ouvir as sábias palavara do querido "Arnaldo Jabor", quando se referia ao desastre do Haiti, falou sobre a forma de agirmos, sempre deixamos tudo para depois, depois que acontece é que resolvemos tomar as atitudes cabíveis para modificar, mas do que adianta? Se o problema já está ai.

É comum observarmos as pessoas e frequentemente comentarmos sobre este ou aquele problema que ela tenha, porém é raro quando estendemos as mãos para ajudar, parece que os homens gostam do caos. Não precisamos nos remeter até o Haiti para prestarmos a atenção nesse fato, olhe para o lado, veja quantas pessoas ao nosso redor teem problemas e nós muitas vezes com simples palavras de afeto podemos ajudar.

Em questão de catástrofes, não nos levemos a outros continentes, olhemos o nosso, mais próximo vejam o nosso próprio Brasil. No estado de São Paulo, são tantas as desgraças que assolam sua população, no Rio de Janeiro tragédias em locais considerados verdadeiros paraísos, falta de interesse, de infra-estrutura, coisas que bem remanejadas evitariam tantas mortes, uma coisa básica para qualquer cidadão... SANEAMENTO, evitaria tantas enchentes, tanta destruição, tantos desabrigados, porém precisamos esperar os corpos aparecerem, ou melhor desaparecerem entre tanta sujeira. A frase que Jabor disse e que não sai da minha cabeça é: "O Haiti até seu terremoto era o lixo do mundo, e agora todos os olhos se viram para ele, por que não fizeram isso antes", o país vive na miséria, torno de 80% da população é carente e só com a desgraça é que resolveram ajudar.

São Paulo é a maior cidade do nosso lindo Brasil, a mais populosa e pena mais tbm a mais esquecida, não em suma a cidade, mas aqueles que habitam suas ruas, os esquecidos e lembrados apenas quando já não teem para onde ir.

Não é hora de olharmos antes e não depois? Fica a pergunta.